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Climão: Paulo Henrique Amorim não dá nem bom dia para colegas da Record


Um mês depois de Paulo Henrique Amorim ter sido acusado de assédio moral, o clima no Domingo Espetacular continua péssimo. Amorim não fala mais nem bom dia para Janine Borba, Patrícia Costa e Thalita Oliveira, com quem divide a apresentação da revista semanal da Record. Nas gravações e ao vivo, o jornalista sequer olha para as colegas.
Segundo um profissional da equipe do Domingo Espetacular, o clima ruim está prejudicando os trabalhos. "Não tem mais aquela troca de ideias, improvisos. Eles não comentam mais as reportagens", lamenta.
Nos bastidores, a expectativa é a de que a direção da emissora terá de intervir, mais cedo ou mais tarde, fazendo mudanças no elenco.
O estopim da crise entre os quatro apresentadores foi um gesto de tchau de Thalita Oliveira ao final da gravação de uma chamada para a edição do último dia 3. Amorim se irritou, elevou o tom de voz e falou que a colega estava querendo aparecer mais do que os outros com o aceno de mão.
A bronca do jornalista de 75 anos deixou Thalita, Janine e Patrícia indignadas. Elas se uniram e protestaram a Leandro Cipoloni, diretor de gestão de jornalismo da Record, e Thiago Contreira, diretor de conteúdo de jornalismo.
Relataram que estavam cansadas de sofrer assédio moral por parte de Amorim, que o veterano sempre as constrangia e as diminuía, que reclamava de tudo, da demora na maquiagem ao conteúdo das reportagens do Domingo Espetacular.
Paulo Henrique Amorim foi advertido verbalmente pela direção da Record e prometeu não repetir o comportamento. No entanto, sua decisão de não mais falar com as apresentadoras, apesar de acabar com as queixas de assédio moral, está sendo criticada internamente. Avalia-se que, por ser mais velho, ele deveria agir como agregador, não como "uma criança"
"Eu considero que esse episódio é lamentável, que a reação das minhas colegas foi desproporcional, que deve ter como substrato algum tipo de ressentimento que não se justifica pelo o que fiz", afirmou na época.
"Tenho a dizer que a minha reação foi para preservar meu papel de apresentador do Domingo Espetacular, que não tenho nada contra os desejos e as idiossincracias das minhas adoráveis colegas, desde que respeitados os meus direitos", continuou.
"Lamento muito e peço desculpas se fui exagerado, mas sempre de maneira segura e severa resguardarei o meu trabalho como jornalista, como faço desde 1961, quando iniciei na profissão. Não seria agora que renunciaria aos meus direitos nem limitaria meu espaço. Lamento que elas tenham interpretado dessa forma. Não repetirei comportamento idêntico, mas manterei integrais os meus direitos profissionais", concluiu.

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